João Monlevade vai ganhar um escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) a partir do mês de julho. Por intermédio do prefeito Gustavo Prandini, o Governo de Minas vai disponibilizar três profissionais para atuar na unidade local.
A Emater vai funcionar no bairro Paineiras, em uma chácara anteriormente alugada pelo município para a Associação de Apicultores de Monlevade (Apimon), que permanecerá no local. Além do aluguel, a Prefeitura terá como contrapartida a cessão de mobília e repasse de recursos financeiros, ainda em fase de definição.
Nesta semana, o gerente regional da Emater em Ipatinga, Ronaldo Lima Rodrigues, se reuniu com o procurador Jurídico Municipal, Cristiano Vasconcelos, para acertar os últimos detalhes do convênio. O contrato terá duração de 42 meses, com possibilidade de prorrogação. Estiveram presentes, também, o engenheiro agrônomo José Luis de Paiva Freitas e o técnico em agropecuária Eneilson Leite do Nascimento, que vai coordenar em Monlevade o escritório da Emater.
Ronaldo Lima explicou que uma das primeiras ações da Empresa, após a instalação da unidade, será traçar um plano de trabalho após diagnóstico no município. “Vamos identificar os programas que o Governo Municipal quer, em paralelo com as propostas da Emater, pois será um trabalho de interação”, disse Lima. Mesmo João Monlevade tendo extensão rural que não representa nem 1% do território da cidade, muitas famílias atuam neste setor e sobrevivem dele através de hortas comunitárias, entre outras atividades.
Para Cristiano Vasconcelos, a unidade da Emater será um centro de referência para entidades que atuam na agricultura de subsistência familiar como a Apimon e a Associação Monlevadense de Produtores da Agricultura Familiar (Ampaf). “É um importante passo da Prefeitura na valorização de diversas famílias, o que vai permitir inclusão social com geração de renda”, destacou o procurador Jurídico.
Alimentos
Os funcionários da Emater ainda destacaram que uma das propostas é que os produtos das hortas comunitárias sejam comercializados para a própria Prefeitura no abastecimento de escolas e creches. “Vamos trabalhar o desenvolvimento sustentável por meio de assistência técnica e extensão rural”, comentou Eneilson do Nascimento.
A sugestão vai ao encontro das metas de governo do prefeito Gustavo Prandini que visitou no bairro Tanquinho I, nesta terça-feira, 23, a horta da Ampaf. Lei federal (11.947 - artigo 14), sancionada recentemente, determina que as prefeituras utilizem no mínimo 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na compra de alimentos produzidos por agricultores familiares, medida que já está sendo adotada por João Monlevade.
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