APAE dá inicio às atividades de 2014

Tiveram início nesta segunda-feira, 3, as atividades desenvolvidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – de João Monlevade, durante todo este ano. A APAE tem como foco o atendimento às pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Atualmente, 210 alunos frequentam a unidade, sendo oferecida a Educação de Jovens e Adultos – EJA – dos anos iniciais e finais, assistência clínica com fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, odontologia e psicologia, além do Projeto “Oficina Mão Especial”, onde são realizados trabalhos com papel reciclável e as tarefas são desenvolvidas pelos alunos em turno diferente ao do escolar. A APAE promove, ainda, atividades diversificadas como dança e práticas esportivas e os alunos recebem aula de informática, culinária, aprendem a plantar e cuidar de horta, dentre outras. A unidade atende, também, através do projeto Atendimento Educacional Especializado, os alunos que frequentam as escolas regulares e possuem deficiência intelectual. Três veículos realizam o transporte dos alunos, sendo que alguns em ônibus adaptado, de acordo com a necessidade física. A entidade, através do Projeto Emprego e Renda, tem parceria com as empresas Montplan, Brahma, Rede Doctum de Ensino, Rede Graal, Sucupira e a Prefeitura de João Monlevade, para onde encaminha os alunos para o mercado de trabalho e eles têm a oportunidade de desenvolver atividades como jardinagem, serviços administrativos, confecção de brindes, dentre outros. Outro projeto também desenvolvido é o Conviver Bem, voltado para deficientes em fase de envelhecimento. Os serviços da APAE são oferecidos gratuitamente à comunidade e atende a partir de recém nascidos. A entidade é mantida por meio de doações da sociedade, através do TeleApae, e pelos convênios com empresas e com o poder público. Os pais que precisam podem procurar a sede da APAE, localizada na Rua Palmas, nº 234, bairro Baú, ou através do telefone 3851-3952. Será agendada uma entrevista com a assistente social para avaliar o caso. Prefeitura de Monlevade mantém convênio com a APAE Atualmente, o Município de João Monlevade, através da Prefeitura e da Fundação Crê-Ser, possui convênios para apoiar a manutenção da APAE. A maior parte dos objetos dos convênios prevê apoio técnico, por meio da cessão de pessoal e material, sendo que o repasse financeiro é limitado a alguns projetos específicos e apoio na aquisição de parte do material consumido, tais como material de limpeza e higiene, alimentação e orientação social e de lazer, dentre outros. Em recursos financeiros, o Município de João Monlevade disponibiliza R$12 mil anual à entidade. Através da Secretaria Municipal de Saúde são cedidos, do seu quadro de pessoal, funcionários qualificados para prestarem serviços preferencialmente na sede da APAE, sendo um cirurgião-dentista, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo, um médico, um técnico em higiene dental e um terapeuta ocupacional. Todas as responsabilidades trabalhistas e previdenciárias acerca desses profissionais cedidos também são custeadas pelo Município, conforme previsão do convênio. Por intermédio da Secretaria Municipal de Educação são disponibilizados três monitores e um professor de educação física. A Secretaria Municipal de Assistência Social dispõe um assistente social e fornece vale-transportes, em alguns casos, para os responsáveis que acompanham os alunos até a APAE. A Secretaria Municipal de Administração cede dois motoristas, 200 litros de óleo combustível e disponibiliza vagas em setores da Administração Municipal para os aprendizes do “Programa Núcleo de Trabalho e Renda”. Através do FIA, a APAE recebe a quantia de R$51.349,36. O apoio do Município de João Monlevade visa garantir os direitos e o desenvolvimento de ações capazes de promover e manter a saúde, educação e assistência social aos portadores de deficiência atendidos pela unidade, possibilitando sua independência, autonomia e a elevação da autoestima. Entretanto, é fundamental o apoio da sociedade civil e de empresas à APAE, a fim de promover a melhoria das condições de vida dos portadores de necessidades especiais e criar condições para que essas pessoas possam participar da sociedade em que vivem como cidadãos, respeitados por suas limitações e condições, de maneira justa e solidária.