3 de junho de 2009

Vale é a primeira mineradora a zerar seu footprint

A Vale lança na próxima sexta-feira (5/06), Dia Mundial do Meio Ambiente, campanha publicitária nacional anunciando que foi a primeira mineradora do mundo a zerar o seu footprint. Ou seja, hoje a área recuperada ou plantada pela empresa é igual ou superior àquela utilizada para suas atividades de mineração. No Brasil, a Vale recupera ou planta 1,4 hectare para cada um impactado e, até o fim de 2009, esta proporção será de um para um em todas as operações da Vale no mundo.

Atualmente, a Vale ajuda a manter de pé cerca de 3 bilhões de árvores, ou seja, uma árvore para cada dois habitantes do planeta. Nos últimos dois anos, a empresa plantou mais de 15,5 milhões de árvores. Só em 2009, serão mais cinco milhões de novas mudas plantadas e outras seis milhões de árvores crescerão naturalmente em áreas que a Vale protege para recuperação.

Em 2009, a Vale vai investir US$ 900 milhões em projetos socioambientais - um dos maiores investimentos do mundo. Na área ambiental, parte desses recursos será aplicada não só na recuperação de áreas mineradas, mas em projetos de plantio e doação de mudas que não estão diretamente vinculados às áreas impactadas pelas atividades da empresa.

Em fevereiro, por exemplo, a Vale lançou em conjunto com o governo do Espírito Santo dois projetos - Extensão Ambiental e Floresta-Piloto - que pretendem ajudar o Estado a triplicar a sua cobertura vegetal até 2025. Hoje, o Espírito Santo tem apenas 211 mil hectares de florestas nativas, com apenas 5% da área original remanescente. O objetivo é plantar neste período 615 milhões de árvores, que representam a fixação de 193 milhões de C02-equivalente durante o processo de crescimento das mudas.

Com a duração de cinco anos, os dois projetos poderão beneficiar, inicialmente, mais de 20 mil produtores rurais. Em um primeiro momento, a Vale irá doar 2,6 milhões de mudas, que serão produzidas em sua Reserva Natural. O valor do investimento total da Vale é de R$ 5,5 milhões.

Já o Programa de Extensão Ambiental prevê o suporte técnico para pequenos e médios produtores na recomposição ambiental de matas ciliares (localizadas nas margens de rio). O objetivo é ajudar a regularização de áreas de Reserva Legal e a recomposição florestal de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

No ano passado, outro projeto importante de recuperação e conservação da Mata Atlântica foi assinado pela Vale: o protocolo de intenções para a adoção do Parque Estadual da Ilha Grande, na região da Costa Verde (RJ). Entre outras obrigações, cabe à Vale colaborar como governo do Rio no reforço do contingente de recursos humanos, incluindo treinamento e equipamentos; fornecer suprimentos, insumos e materiais necessários à operação do parque; colaborar na captação de recursos; e dar prosseguimento ao projeto de restauração do ecossistema da região, criado pela empresa no início de 2007.

Ainda no Rio de Janeiro, a Vale vai fornecer, até 2010, 1 milhão de mil mudas de Mata Atlântica necessárias para o reflorestamento das cabeceiras e margens do rio Guandu, de onde é captada a água que abastece a maior parte da Região Metropolitana do Estado.

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