15 de setembro de 2011

Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente elege delegados

Durante a realização da IV Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Gonçalo do Rio Abaixo, nesta quarta-feira (14) no Centro Cultural, foram eleitos os quatro delegados que vão representar a cidade no encontro estadual que ocorre no próximo ano. A Conferência Municipal teve como objetivo mobilizar as pessoas que atuam no sistema de garantia de direitos às crianças e adolescentes e a população em geral. O encontro também serviu para discutir e propor diretrizes para políticas públicas de atendimento aos direitos das crianças e adolescentes. A presidente do Conselho Tutelar, Maria Madalena Lopes de Souza; a secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social, Dalma Helena Barcelos; o secretário de Governo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Noronha Bicalho e o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ronaldo Soares Duarte compuseram a mesa de autoridades e falaram sobre a importância do encontro. Este ano, o tema abordado na Conferência foi “Mobilizando, implementando e monitorando a política e o plano decenal de direitos humanos de crianças e adolescentes” e uma palestra sobre o assunto foi ministrada pela mestre em psicologia social e doutoranda em Educação, Anna Cláudia Eutrópio Batista. Um debate sobre os temas relacionados a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes ocorreu logo em seguida. Ainda durante o encontro, várias apresentações artísticas de crianças e jovens da Apae, Escola Integral, Cras e do Centro Educacional de São Gonçalo do Rio Abaixo foram realizadas. Propostas Na conferência foram apresentadas e aprovadas as propostas que serão encaminhadas ao Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) e à Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social. Entre elas estão: garantir acompanhamento psicológico nas escolas e criar encontros nas salas de aula para discussão de assuntos de interesse dos alunos; criação de Casa-Lar no município, para acolher temporariamente crianças e adolescentes com direitos violados; fomentar a participação da família nas instancias de controle social nas políticas públicas para crianças e adolescentes, entre outras.