19 de janeiro de 2012

Tio Pedro de Luanda e a Vida Material “Opinião”

Rodando pelo Mundo Umbanda minha gente é um seguimento religioso de matrizes africanas, que agregam os maiores orixás do sincretismo Afro-brasileiro, trabalhando com a sabedoria para o desenvolvimento cultural do Brasil. Como Oxalá (Jesus Cristo), Senhor José Pelintra fundador da entidade, Xangô da Justiça, no Império Romano era o profeta barbudo, ou Daniel na Cova do Leões, no colizeu de Roma. Ogum guerreiro (General São Jorge) e Iemanjá, a Rainha dos Mares e mais um universo de Orixás de Luz. Já existe um projeto no Senado Federal, para a Umbanda ser incluída no ensino fundamental, como cultura religiosa Afro-Brasileira. Teólogos e Escritores de renome nacionais, afirmam que a Umbanda nasceu dentro da religião católica, por volta de 1885 a 1886, em uma senzala numa casa grande, no Arraial do Saquarema, localizado no Litoral do RJ, no período Colonial. A idéia da fundação da Umbanda, foi de vários escravos dissidente que fugiram do cativeiro, e na calada da noite procuraram o senhor José Pelintra. Sozé Pelintra como era carinhosamente chamado, um escravo rico, que gozava de liberdade muito prestigiado, corajoso, líder comunitário que vivia e tinha comercio nas imediações no cais do Porto em Niterói - Rio de Janeiro, onde possuía várias carruagens de aluguéis. José Pelintra, ao tomar conhecimento da idéia da fundação da Umbanda, passou a se reunir nas comunidades de origem Africanas, com escravos e estivadores negro que trabalhavam em navios cargueiros. O zum zum e as candongas e os cochichos eram grandes entre a população negra. A notícia correu rapidamente em todas as regiões do Brasil Colonial, dando conta que os escravos iriam fundar outra religião, por estarem inconformados com as discriminações, adotadas pela Coroa Imperial Portuguesa, juntamente com a elite da época, que dominavam a religião oficial. Como foi o caso de discriminação envolvendo a escrava negra Francisca da Silva, a Xica da Silva. Em 1786 com seu marido, o Fidalgo Português, Branco e rico comerciante de pedras preciosas, João Fernandes de Oliveira, no antigo Arraial do Tijuco, hoje cidade histórica de Diamantino-MG, provocaram o maior escândalo para a corte Imperial Portuguesa, e serviu de incentivo para a fundação da Umbanda, e a libertação da escravidão no Brasil. Xica da Silva foi impedida pela elite mineira de participar da sociedade e freqüentar as igrejas católicas do Arraial do Tijuco. João Fernandes de Oliveira, ao tomar conhecimento no garimpo, onde era o principal comprador e exportador de pedras preciosas, ficou revoltado, armou-se com sua garrucha e sua espada inseparável. Acompanhado de vários escravos, seus guarda-costas, embarcou em sua carruagem, mandou logo demitir o Intendente da Corte e foi até a igreja central tomar satisfações com o Padre Jesuíta. Logo na porta da catedral esburrou e botou para correr três guardas do Império, e aos gritos acompanhado de seus capangas, passou a anunciar para todo o Arraial que iria construir uma igreja toda decorada de ouro e diamante, no seu casarão para Xica da Silva fazer suas orações. E construiu mesmo, hoje a igreja da Xica da Silva, foi transformado em um museu histórico cultural da cidade mineira de Diamantina e do Brasil. E é freqüentado por turistas brasileiros e estrangeiros, transformando até em roteiros para novelas e grandes filmes de expressão internacional. Estes acontecimentos serviram para o senhor José Pelintra fundar a Umbanda, que se transformou na principal ferramenta para viabilizar a libertação dos escravos, em 13 de Maio de 1888 no Brasil. Mamãe áfrica é muito generosa, motivo: está emprestando novamente seu filho, o queniano Barack Obama, de raça negra, para continuar governando a nação mais poderosa e mais polêmica do mundo. Igualdade racial, ou melhor, integração social. Não dêem dinheiro às crianças para não contribuir para o crime e prostituição infantil, motoristas dirijam com cuidado. PROMOTORIA PÚBLICA, deve investigar em todo Brasil, muito AXÊ para todos. (49)33225890 tiopedrodeluanda@gmail.com. -- Saudações - Tio Pedro de Luanda