19 de janeiro de 2007

Suspeitos de falsificar CNH´s são presos na região

No dia 21 de Dezembro, teve início em João Monlevade e região uma mega-operação da Polícia Civil para combater o crime organizado. A operação foi batizada de "Conexão Caipira".De posse de 11 mandados de prisão, expedidos pelo juiz da 5ª Vara de Belo Horizonte, Rinaldo Kennedy Silva, cerca de 40 policiais, entre agentes da 27ª Delegacia Regional e militares da 17ª Companhia de Polícia Militar Independente, efetuaram diligências simultâneas em João Monlevade, Barão de Cocais e em São Gonçalo do Rio Abaixo. Dos 11 mandados, nove foram cumpridos, sendo as pessoas presas e encaminhadas para a Coordenação de Operações Policiais do Departamento Nacional de Trânsito (COP/Detran), na capital mineira, suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em falsificar documentos públicos, principalmente carteiras de habilitação (CNH's). Outros 15 suspeitos de integrarem a quadrilha foram presos na região de Belo Horizonte.
Trata-se de uma quadrilha forte, que vem agindo em todo o interior de Minas Gerais
Os suspeitos, sendo seis de João Monlevade, dois de Barão de Cocais e um residente em São Gonçalo do Rio Abaixo, foram recambiados para uma unidade da COP, em Belo Horizonte. Dois deles, Geraldo Loreto Gomes, que é fazendeiro em Barão de Cocais, e Francisco Aparecido Santos, o Zitão, comerciante em João Monlevade, ainda foram autuados por porte ilegal de arma de fogo. Durante buscas realizadas em suas residências, foram apreendidos um revólver e uma garrucha calibres 38.
Os outros sete suspeitos detidos são: Wemerson Nicostrato Souza, proprietário de uma loja de peças e acessórios para motocicletas; José Márcio Lana, Alexandro Gonçalves, conhecido por Baianinho; Céza Gonçalves Vidal; Adilson Márcio Barbosa, proprietário de um topa-tudo na cidade de Monlevade; Bruno Eduardo Ribeiro, que é caminhoneiro em São Gonçalo; e João Batista de Carvalho, de Barão de Cocais.
Segundo informações policiais envolvidos na quadrilha estariam entre os 15 suspeitos presos em Belo Horizonte.O policial acredita que milhares de pessoas compraram documentos falsos produzidos pela quadrilha. Ele destacou entre os 'clientes' há pessoas que não se submeteram aos exames de praxe do Detran para obter suas CNH's, além de outras que, tendo fichas criminais, compraram novas identidades. Ainda segundo o policial, eles cobrariam, por cada documento, até R$ 1,5 mil. Alguns espelhos de documentos utilizados eram impressos com auxílio de computadores. Também foram usados impressos de documentos oficiais roubados em São Paulo.Alguns dos presos acusados de integrar quadrilha que falsificava Carteira Nacional de Habilitação (CNH) já foram liberados pela polícia. De acordo com o chefe da Coordenação de Operações Policiais do Detran, delegado Márcio Lobato, a liberação ocorreu depois de feita análise de culpabilidade e participação dos acusados no esquema de falsificação de CNHs.
Os suspeitos se acusados, responderão pelos crimes de formação de quadrilha, uso de documento falso e falsificação de documentos públicos. Se condenados, os acusados poderão pegar até 19 anos de prisão.

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