15 de fevereiro de 2010

Vale investiu US$ 4 bilhões em Minas Gerais em 2009

A Vale investiu(*) US$ 3,987 bilhões em Minas Gerais em 2009. Os investimentos socioambientais somaram US$ 140,9 milhões no ano de 2009. No último trimestre, a Vale voltou a contratar e seu efetivo de empregados próprios aumentou em cerca de 370 pessoas, se comparado com o 3T09. Em função dos diversos investimentos que a Vale mantém em Minas Gerais, a mineradora está gerando cerca de 6.500 empregos em canteiros de obras dos projetos em andamento.
Pesquisa e Educação
Em dezembro, uma experiência inédita no país uniu a Vale, por meio do Instituto Tecnológico Vale (ITV), e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O governador do Estado Aécio Neves e o diretor-presidente da Vale Roger Agnelli assinaram um acordo de cooperação para indução e apoio a projetos de pesquisas estratégicas com foco no desenvolvimento do Estado. Serão destinados US$ 20 milhões para financiamento de projetos de pesquisas, sendo US$ 10 milhões aplicados pela Vale e US$ 10 milhões pela Fapemig.
Para ser elegível ao financiamento, as pesquisas devem contribuir para o avanço do conhecimento científico e da tecnologia nas áreas de Mineração, Energia, Ecoeficiência, Biodiversidade, e Processos Ferrosos para Siderurgia e, simultaneamente, para a aplicação do conhecimento gerado na promoção do desenvolvimento da tecnologia nacional. Na ocasião, Roger Agnelli anunciou ainda a criação de uma unidade do ITV com sede em Ouro Preto.
O Instituto Tecnológico Vale (ITV) coordena as ações de ciência e tecnologia da Vale e oferece incentivo à produção de pesquisas científicas e ao desenvolvimento econômico de base tecnológica no país. Entre as missões do ITV, está a de gerar e difundir conhecimentos novos para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental e também para a cadeia da mineração sustentável.

Estação Conhecimento
Entre outras ações realizadas pela Vale na área social, destacou-se também, em 2009, a parceria com o Governo de Minas para implantação de duas Estações Conhecimento - Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico – no estado. A Vale investirá cerca de US$ 10 milhões nas unidades de Brumadinho e Diamantina, que oferecerão cursos profissionalizantes e atividades com ênfase em esporte, arte e cultura. Uma terceira Estação Conhecimento deve ser instalada na cidade de Nova Lima.
As obras da Estação Conhecimento de Brumadinho serão iniciadas assim que o processo de Licenciamento Ambiental for concluído e, as atividades, devem começar no segundo semestre de 2010. A Estação Conhecimento de Brumadinho terá cerca de 49 mil metros quadrados e contará com piscina semiolímpica, pista de atletismo, academia, quadra coberta, arquibancada e campo de futebol. Lá, serão atendidos mil jovens, de 7 a 19 anos.
No dia 3 de novembro do ano passado foi lançada em Diamantina a pedra fundamental da primeira Estação do Conhecimento do Estado. Vinte e três municípios do Vale do Jequitinhonha serão beneficiados com a unidade. Serão investidos US$ 5 milhões no equipamento e o início das atividades também está previsto para 2010. Serão oferecidos cursos profissionalizantes e atividades a 1,5 mil jovens da região.
Os novos talentos descobertos poderão integrar o Programa Brasil Vale Ouro, que tem como objetivo formar novos campeões nas modalidades de judô, natação e atletismo.
Programa da Fundação Vale, a Estação Conhecimento tem como premissa buscar o empreendedorismo, a criatividade, a inovação, a articulação de parcerias, a participação e o compartilhamento de ações entre governo, sociedade civil organizada e comunidades, respeitando as características de cada região e trabalhando a partir de oportunidades e vocações já existentes nos municípios.
Meio Ambiente
Com o objetivo de conservar a biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero, a Vale iniciou em 2009 a montagem de um Banco de Germoplasma, que contará com cerca de 500 espécies vegetais específicas da região, sobretudo aquelas em via de extinção ou raras. O Banco terá 4,5 hectares e ficará no Centro de Pesquisas e Conservação da Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero (Cebio), em Sabará (MG).
A empresa já começou o georreferenciamento das matrizes, além da coleta e beneficiamento das sementes, que se transformarão em mudas. Estas mudas serão utilizadas para recuperação de áreas degradas e para a montagem do banco.
Serão selecionadas pelo menos 10 matrizes de cada espécie vegetal com o intuito de garantir uma base genética ampla, que possibilitará futuramente a realização de um programa de melhoramento genético das espécies no futuro. Braúna, Jacarandá, Pau d'ólio, Orquídeas, Canela de Ema e outras de menor porte farão parte desta tentativa de evitar que espécies vegetais da região entrem em extinção.
Além disso, a Vale mantém preservados em Minas Gerais cerca de 32 mil hectares de áreas verdes, o equivalente ao tamanho de Belo Horizonte. Entre as áreas protegidas, estão as 17 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), de propriedade da empresa, na região central do Estado.
Uma trilha para o poeta
Na área cultural, um dos principais destaques da Vale no ano passado foi o lançamento, em parceria com a Fundação Carlos Drummond de Andrade e com a Prefeitura de Itabira, do projeto de revitalização do Museu de Território Caminhos Drummondianos. O primeiro museu de território do mundo dedicado à poesia recupera a história de Itabira, por meio das referências encontradas nas obras do poeta Carlos Drummond de Andrade. O projeto, além de homenagear o escritor, possibilita maior contato do público com a poesia de Drummond e favorece o turismo cultural em Itabira.
O Museu do Território, que já foi entregue aos itabiranos, é composto por 44 placas-poemas, instaladas em pontos da cidade que, de alguma forma, inspiraram o poeta.

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