Em reunião com o prefeito Gustavo Prandini (PV), o vice, Wilson Bastieri (PT), e secretários municipais, membros dos conselhos municipais e entidades em funcionamento na cidade foram informados sobre a proposta da Prefeitura para os profissionais do magistério em greve há 21 dias letivos. O encontro ocorreu nesta quinta-feira, 7 de julho, às 17 horas, no auditório da Prefeitura.
O prefeito falou sobre a postura da Prefeitura de conduzir a questão de forma dialogada desde o início do impasse e lamentou que o Sintramon, sindicato dos servidores, tenha levado as negociações para um impasse. “Temos consciência do direito à reivindicação que garante aos funcionários até mesmo chegar a uma greve. Mas nada pode ter mais peso que nossa obrigação de ser responsáveis respeitando os limites legais”, avaliou o prefeito.
O secretário municipal de Educação, Fabrício Brandão, explicou que desde o início das negociações a Prefeitura quer pagar o piso à categoria. “O piso salarial é o menor salário que uma categoria pode receber pelo cumprimento de carga horária específica. É o que nós propusemos pagar desde o início”, lembrou.
A proposta da Prefeitura já apresentada desde antes da greve é pagar para os professores de nível médio que trabalham 40 horas semanais R$ 1.188,60 de salário base, cumprindo o piso, mais R$ 356,58 de extra-classe e R$ 59,43 como pó de giz. Desta forma, a menor remuneração de professor nas escolas municipais será R$ 1.604,61 por mês.
Para os outros níveis os salários propostos pela Prefeitura são: R$ 1.924,97 para autorizado a lecionar na educação básica; R$ 2.130,56 para nível superior para a docência; R$ 2.772,63 para pós-graduado; R$ 3.325,46 para mestrado e R$ 3.991,68 para doutorado.
Além disso, a Prefeitura está elaborando junto com o Sintramon o Plano de Cargos, Carreira e Salários da Educação, com propostas de benefícios para a categoria como a concessão de licença remunerada para professores que estiverem cursando mestrado ou doutorado durante todo o período do curso.
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