19 de março de 2011

CENIBRA FIRMA PARCERIA COM INSTITUTO BIOATLÂNTICA

Foto: Rodrigo Zeferino

Evento prevê a assinatura de acordos para a realização de projetos de gestão integrada de territórios nas áreas de entorno de plantas industriais de celulose.


Neste sábado, 19/3, às 11 horas, o Instituto BioAtlântica (IBio) e a Celulose Nipo-Brasileira S.A.-CENIBRA assinarão um acordo que prevê iniciativas inéditas para a integração econômica e socioambiental de grandes empreendimentos em andamento no estado de Minas Gerais.

A cerimônia de apresentação das iniciativas, que são resultado dos esforços integrados de agentes públicos e privados, com a facilitação do IBio, desde 2005, será realizada na residência do presidente do Conselho Deliberativo do instituto, Erling Lorentzen, em Domingos Martins (ES). Também estarão presentes o Diretor-Presidente da CENIBRA, Paulo Eduardo Rocha Brandt, o Diretor de Sustentabilidade da Usiminas, Eduardo Lery, e o Diretor de Sustentabilidade do Grupo EBX, Paulo Monteiro, além de empresários e autoridades públicas das três esferas de governo.

A parceria a ser estabelecida entre IBio e CENIBRA envolve a adesão da empresa ao corpo de associadas do instituto. Além de colaborar para a manutenção institucional do IBio, a CENIBRA desenvolverá em conjunto com o Instituto BioAtlântica na região em que atua, um projeto de Gestão Integrada do Território, identificando diretrizes e ações para aplicação no entorno fabril e na área de expansão da empresa. Para tanto, a companhia investirá no diagnóstico, planejamento e articulação de ações para otimizar os esforços humanos e financeiros a serem investidos pela empresa nesta ação socioambiental.

Na ocasião, também será firmado um acordo entre IBio e Usiminas que prevê a execução do projeto Território Sustentável do Ribeirão do Boi, uma iniciativa de desenvolvimento rural que prevê o engajamento de agricultores e comunidades locais para implantação de práticas sustentáveis de uso do solo no território, gerando serviços ambientais em carbono e água, ganhos socioeconômicos, conservação ambiental e fortalecimento e capacitação das comunidades locais.

O IBio e o Grupo EBX formalizarão o contrato para a Gestão Integrada do Território do Complexo Logístico e Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ), com vistas a atender às necessidades decorrentes da gestão do complexo, integrando as dimensões econômica, social e ambiental, em um processo dinâmico e sustentável, que possibilite um crescimento gerador de real desenvolvimento.

Além dos acordos citados, IBio e Governo do Estado do Espírito Santo formalizarão o Grupo de Trabalho instituído para a criação do Centro de Pesquisas Florestais e de Gestão Integrada do Território. O centro tem como objetivo implantar, promover e articular ações que visem definir diretrizes, critérios, estruturas e projetos relacionados à gestão integrada de territórios e à promoção e desenvolvimento de pesquisas florestais inovadoras para conservação dos recursos naturais, aprimoramento das cadeias produtivas de base florestal, incluindo produção e restauração, e geração e monitoramento de serviços ambientais no estado do Espírito Santo.


Novos Horizontes – Potencialidades de crescimento

“Além dos ganhos da parceria da CENIBRA com o IBio, a efetiva aplicação das diretrizes de uma Gestão Integrada de Território (GIT) revela potencialidades de crescimento e consolidação do Instituto CENIBRA”, destaca o Diretor-Presidente, Paulo Brant.


A metodologia de GIT considera que o desenvolvimento de determinada região deve estar alinhado à preservação do bioma local, respeitando a vocação econômica. Desta feita, o Instituto CENIBRA adequará seus projetos e ações a esta metodologia, de forma a possibilitar novas parcerias e efetiva participação do poder público e entidades.

As iniciativas do Instituto CENIBRA passarão a ter uma configuração mais sólida, alicerçada em conceitos de um desenvolvimento integrado e sustentável. O Instituto contribuirá para que a vocação agropecuária da Bacia do Rio Doce não seja desordenada e subutilizada. O atual modelo causa alto índice de degradação ambiental, baixa produtividade e distribuição irregular de renda. Com a reestruturação das ações, o Instituto adotará práticas proativas com resultados efetivos

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