26 de setembro de 2008

Vale lança primeiro relatório GRI em Fórum de Sustentabilidade

Empresa vai apresentar também o documento Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono


A Vale lança hoje (dia 26/09), no auditório da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), seu Relatório de Sustentabilidade 2007, realizado pela primeira vez no modelo da GRI ( Global Reporting Initiative ), e suas Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono ( veja release anexo).

O lançamento ocorrerá durante Fórum de Sustentabilidade, que contará com a presença do presidente da Vale, Roger Agnelli, do diretor-executivo de Gestão e Sustentabilidade da empresa, Demian Fiocca, e dos palestrantes José Antônio Ocampo, professor da Universidade de Columbia e ex-secretário-geral adjunto para Negócios Econômicos e Sociais da ONU, e Bruno Berthon, líder global de sustentabilidade da empresa de consultoria Accenture.

Criada em 1997 a partir da reunião de ambientalistas, ativistas sociais e representantes de fundos socialmente responsáveis, a GRI é uma organização sem fins lucrativos, sediada em Londres, e que desenvolve uma estrutura de relatórios de sustentabilidade adotada por cerca 1.500 organizações em todo o mundo. Ao adotar o modelo da GRI, a Vale reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a transparência na gestão corporativa, já refletido na adesão ao Pacto Global das Nações Unidas, ao GBC ( Global Business Coalition on HIV/Aids, Tuberculosis and Malaria ) e ao Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), fórum global de sustentabilidade do setor.

O relatório da empresa segue a versão mais atual das diretrizes GRI, a G3, e é classificado no nível B+, que conta com verificação externa independente, realizada pela consultoria KPMG. A Vale recebeu também o GRI check , uma validação do relatório feita pela própria GRI. No trabalho, foram reportados 51 indicadores econômicos, sociais e ambientais, com dados referentes ao período de 2005 a 2007.O desempenho de 2007 já incorpora os dados da Vale Inco, adquirida no fim de 2006. Na fase de planejamento, mais de 400 representantes de diversos departamentos e empresas controladas (Vale Inco, Albras, Valesul e outras) participaram de oficinas e reuniões, com o objetivo de mapear e avaliar a viabilidade de reporte dos indicadores.

“Ao divulgar essas informações, demonstramos o compromisso da Vale com a transparência de nossas atividades e com o aprimoramento da gestão interna de sustentabilidade, na qual continuaremos investindo firmemente nos próximos anos”, afirma Agnelli, em sua mensagem publicada no trabalho.

O aprimoramento na gestão interna de sustentabilidade e a transparência na divulgação de dados, aliás, já se refletem no posicionamento sustentável da Vale no setor de mineração e metais. Relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, de 2008, revela que a empresa está entre as três melhores do setor de “Mineração e Metais” para investir no que se refere aos quesitos “ESG performance” (ambiental, social e governança), “Temas da Indústria O aprimoramento na gestão interna de sustentabilidade e a transparência na divulgação de dados, aliás, já se refletem no posicionamento sustentável da Vale no setor de mineração e metais. Relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, de 2008, revela que a empresa está entre as três melhores do setor de “Mineração e Metais” para investir no que se refere aos quesitos “ESG performance” (ambiental, social e governança), “Temas da Indústria” (que considera a exposição a mercados maduros, pipeline de projetos de crescimento rentável e operações de baixo custo) e “Retorno de Capital”. No quadro geral, a Vale figura entre as cinco melhores, considerando os três indicadores.

O motivo da inclusão da Vale entre as top five do estudo é a sua evolução no quesito “ESG performance”, que, em última análise, avalia as práticas sustentáveis adotadas pela empresa. No novo relatório da Goldman, a Vale está em 9 o lugar no ranking de 25 empresas de mineração. Em 2006, a empresa estava em penúltimo lugar entre as 15 companhias de mineração avaliadas na época.



Números



Pessoas
A Vale emprega hoje 146,8 mil empregados, entre próprios (56,4 mil) e terceiros (90,4 mil), o que representa um crescimento de 28% com relação a 2005;
Não há diferença de remuneração média entre homens e mulheres da Vale, apesar do quadro funcional da empresa ser composto, majoritariamente, por empregados do sexo masculino (90%), uma característica comum no setor de mineração. Em cargos gerenciais e especialistas, a presença feminina, porém, vem crescendo ano a ano. Em 2007, por exemplo, o percentual de mulheres em cargos de gerentes de área e coordenadores era de 18% - um crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2005.
A educação para Vale constitui um dos principais pilares estratégicos de transformação da realidade. A Valer, Departamento de Educação da Vale, investiu US$ 12 milhões em centros de formação profissional fora da empresa, que já formaram 19 mil pessoas nos últimos cinco anos. Hoje, existem 21 unidades no Brasil e uma na Suíça, mas a meta expandir as suas bases para Moçambique, Austrália, Nova Caledônia, Canadá e China.
No período analisado pelo relatório, foi registrado um aumento significativo do treinamento/hora dos empregados. Em 2007, a média foi de 125 horas de treinamento anual por empregado, o que representa um crescimento de 14% com relação a 2005;
Entre 2005 e 2007, aumentou a contratação de empregados próprios da Vale em comunidades locais onde a empresa atua. Em 2007, 77% dos empregados eram provenientes dos principais estados em que a Vale opera no Brasil, contra 71% registrados em 2005.

Investimentos socioambientais
O volume de recursos aplicados na área ambiental cresceu 417% no período analisado pelo relatório, passando de US$ 88 milhões, em 2005, para US$ 455 milhões, em 2007;
Na área social, o aumento dos investimentos foi de 234% no período. Em 2007, a empresa aplicou US$ 231 milhões contra US$ 69 milhões investidos em 2005.

Saúde e Segurança
Taxa de acidentes com afastamento da Vale caiu 32% entre 2005 e 2007 (de 2,8 para 1,9 acidentes por 1 milhão de homem/hora trabalhada);
Apesar de todos os esforços, a empresa registrou, em 2007, a ocorrência de 14 acidentes fatais – o mesmo número apurado em 2005. A principal ação para eliminar a ocorrência de fatalidades é a implantação dos Requisitos para Atividades Críticas (RACs), que inclui, também, os trabalhadores de empresas contratadas. Além disso, auditorias independentes para avaliar o nível Apesar de todos os esforços, a empresa registrou, em 2007, a ocorrência de 14 acidentes fatais – o mesmo número apurado em 2005. A principal ação para eliminar a ocorrência de fatalidades é a implantação dos Requisitos para Atividades Críticas (RACs), que inclui, também, os trabalhadores de empresas contratadas. Além disso, auditorias independentes para avaliar o nível de atendimentos aos requisitos de saúde e segurança serão estendidas para instalações dos prestadores de serviços.

Meio Ambiente e Biodiversidade
A Vale possui 1,7 mil Km 2 de áreas operacionais localizadas no interior ou ao lado de regiões sensíveis (áreas protegidas e de alto índice de biodiversidade). No entanto, protegemos, ou ajudamos a proteger, por meio de parcerias, 9,9 mil Km 2 de florestas no Brasil e no mundo. No Brasil, são 27 habitats destinados à conservação da biodiversidade, sendo 21 de propriedade da Vale e seis áreas sob jurisdição de órgãos federais;
Em Carajás (PA), onde mantém a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, a Vale ajuda a proteger cerca de 8 mil Km 2 de florestas nativas em cinco unidades de conservação (Florestas Nacionais de Carajás, Tapirapé-Aquiri, Itacaiúnas, Reserva biológica Tapirapé e Área de Proteção Ambiental (APA) do Igarapé Gelado);
A interferência das áreas da empresa (operações) nessas unidades de conservação corresponde a apenas 4,15% do total das áreas protegidas e 0,007% das áreas de alto índice de biodiversidade;
Na região Sudeste, a Vale possui áreas localizadas dentro da APA da Região Metropolitana de Belo Horizonte e da Área de Alto Índice de Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. A interferência da empresa é de apenas 0,76% da área total da APA e 0,044% da área do Quadrilátero Ferrífero. Nesta região, a Vale realiza um trabalho para unificar a proteção de remanescentes de vegetação nativa em 17 RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) de sua propriedade;
No Espírito Santo, a empresa mantém a Reserva Natural Vale, uma área de cerca de 220 Km2, onde são protegidas 2.389 espécies de fauna e 2.625 de flora. Desde que a reserva foi criada, nos anos 50, já foram descobertas 96 espécies novas de plantas;
O consumo de água, em 2007, foi de 333 milhões de m3 contra 148 milhões de m3 registrados em 2005. O aumento de consumo se deve ao crescimento da produção de minério de ferro e pelotas, com recordes de produção, ao início de operações de novos projetos, como a mina de ferro de Brucutu (MG), em setembro de 2006; e à incorporação dos dados da Vale Inco, realizada em 2006.O índice de reaproveitamento de água, ao fim de 2007 foi de 65%.

Resíduos
A Vale gerou 470 mil toneladas de resíduos em 2007, uma redução de 15% com relação a 2005. Desse total, apenas 76 mil toneladas são resíduos perigosos (óleos, material contaminado com óleo, bateria, pilhas, lâmpadas) que possuem adequado tratamento e destinação;
No período do relatório, a Vale registrou um aumento da compostagem e da reciclagem e uma diminuição da disposição de resíduos em solo, o que mostrao esforço da empresa visando a segregação dos resíduos na fonte geradora. Em 2005, do total dos resíduos dispostos 1% era destinado à compostagem, 43% à reciclagem e 47% à disposição em solo. Em 2007, considerando a inclusão da Vale Inco, o percentual: compostagem (4%), reciclagem (46%) e disposição em solo (44%). Se No período do relatório, a Vale registrou um aumento da compostagem e da reciclagem e uma diminuição da disposição de resíduos em solo, o que mostrao esforço da empresa visando a segregação dos resíduos na fonte geradora. Em 2005, do total dos resíduos dispostos 1% era destinado à compostagem, 43% à reciclagem e 47% à disposição em solo. Em 2007, considerando a inclusão da Vale Inco, o percentual: compostagem (4%), reciclagem (46%) e disposição em solo (44%). Se a Vale Inco, os números s: compostagem (5%), reciclagem (57%) e disposição em solo (32%).

Energia e Mudanças Climáticas
Consumo Energético da Vale, em 2007, foi de 233 mil TJ (terajoule), sendo 64% vindo de insumos combustíveis (energia direta) e o restante proveniente de energia elétrica (energia indireta);
89% do nosso consumo de energia elétrica vêm de fonte hídrica, não gerando, portanto, emissões significativas de gases do efeito estufa.

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