29 de junho de 2010

Multiplicadores participam de capacitação para a Expedição ao Paraopeba

Representantes de secretarias de meio ambiente, além de líderes da área cultural da Bacia do Paraopeba, participaram de uma capacitação integrada de multiplicadores que irão colaborar para a execução do Expedição ao Paraopeba, projeto idealizado pela Secretaria Executiva do CIBAPAR (Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba).

Assim durante dois dias, todos puderam aprender o conceito e o cronograma do projeto, com dinâmicas de reprodução e simulação de atividades preparatórias para a Expedição, além de receberem um manual de instruções. Com isso, poderão disseminar o imaginário do projeto em toda a bacia, formando uma ampla rede de vigilância solidária em prol das águas da bacia, envolvendo escolas, instituições e comunidade.

O evento aconteceu entre os dias 23 e 24 no Centro Franciscano de Espiritualidade, na Avenida Gabriel Passos, 178, Guarujá, Betim-MG.

"Precisamos fazer com que os rios voltem a ser valorizados no imaginário popular. Os índios consideravam os rios como seres vivos da própria família, a ponto de levarem suas crianças recém nascidas na beira das águas, como uma forma ritualística que simbolizaria, a partir daquele momento, que a criança teria um futuro de respeito à natureza", declarou o secretário executivo do CIBAPAR, Mauro da Costa Val.

Para o coordenador da Expedição, Tiago Araújo, o curso foi bastante proveitoso. "Foram dois dias de evento, com 100 participantes de 15 municípios. Todos, tanto do médio, baixo e alto Paraopeba, mostraram uma vontade tremenda de colaborar com o projeto e abraçar a causa da conscientização e recuperação das águas do Paraopeba. E isso muito nos animou. Nosso próximo passo agora é dar prosseguimento a mobilização, principalmente junto aos representantes de ONGs de toda a bacia", declarou.

A navegação em agosto

A Expedição ao Paraopeba tem como objetivo promover a conscientização coletiva com vistas à recuperação das águas da Bacia do Paraopeba, afluente do São Francisco, por meio de atividades culturais e pedagógicas, além de uma navegação simbólica em pontos estratégicos da calha do Rio e ampla cobertura da mídia.

Em agosto, uma equipe composta por canoístas irá percorrer trechos da Bacia do Paraopeba, enquanto, por terra, uma caravana de artistas e técnicos vai auxiliar na promoção de eventos culturais e ambientais em oito municípios estrategicamente localizados à margem do rio. A ação prevê a união das comunidades e instituições à gestão participativa das águas, no intuito de que se crie uma rede de Vigilância Solidária em prol de um dos principais rios de Minas.

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