30 de abril de 2013

Investimentos da Vale e parceiros em projetos de pesquisa e tecnologia somam mais de R$ 400 milhões

Recursos contemplam 161 projetos e 821 bolsas no Brasil e no exterior,segundo catálogo recém-lançado pelo ITV O Instituto Tecnológico Vale (ITV), um dos responsáveis pelas ações de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Vale, e seus parceiros investiram R$ 402 milhões entre 2009, ano de sua criação, e 2012. Deste total, R$ 338 milhões são recursos próprios e R$ 64 milhões, aplicados por parceiros externos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs). Os investimentos contemplam 161 projetos e 821 bolsas de pesquisa no Brasil e no exterior. Do total de projetos, 151 estão sendo desenvolvidos em parceria com grupos de pesquisa brasileiros e o restante, com parceiros internacionais. Os dados fazem parte do primeiro catálogo de investimentos do ITV, que traz informações sobre o perfil da carteira de projetos do instituto, classificados por região geográfica, tipo e natureza da pesquisa, negócio e mineral. As bolsas concedidas também são analisadas por região, área de conhecimento e modalidade (técnica, graduação, pós-graduação, pesquisa e empresas). O catálogo contém ainda entrevistas com presidentes das FAPs de São Paulo, Minas Gerais e Pará, além de exemplos de pesquisas em desenvolvimento pelo ITV e de parcerias para formação de recursos humanos. O material será distribuído para instituições de ensino nacionais e internacionais, agências de fomento federais e estaduais e parceiros institucionais da Vale. O catálogo mostra que a criação do ITV foi fundamental para a mudança de olhar sobre a CT&I dentro da Vale. Hoje, a empresa adota o moderno conceito de inovação aberta, que permite o desenvolvimento de ideias, processos e produtos por meio da cooperação com universidades, instituições, empresas e outras organizações, além do intercâmbio entre pesquisadores de dentro e de fora da Vale. A inovação aberta permitiu ainda ao ITV atrair e acessar recursos de terceiros por meio de parcerias, alavancando os investimentos da empresa em pesquisa e tecnologia. Hoje, o Instituto investe em duas redes de pesquisa no país: a Vale-FAPs e a Urbis Amazônia. A primeira rede é resultado de convênio assinado entre Vale e FAPs de Minas Gerais, Pará e São Paulo e que já aportou recursos financeiros em 114 projetos, dos quais 59 vêm sendo desenvolvidos por meio de 28 parcerias interestaduais de pesquisa. Já a Urbis Amazônia, coordenado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), envolve nove instituições de ciência e tecnologia brasileiras que desenvolvem estudos sobre a região. Do total de R$ 400 milhões investidos pelo ITV e parceiros externos entre 2009 e 2012, R$ 169,19 milhões foram aplicados no Brasil, distribuídos por 41 instituições de 12 Estados. No exterior, há 10 projetos em andamento, cujo investimento é de R$ 232,83 milhões. Destes 10 projetos internacionais, cinco estão sendo desenvolvidos em parcerias com centros de P&D de empresas e outros cinco com instituições de ciência e tecnologia. Pesquisa aplicada Dos 161 projetos contemplados, 110 são classificados como de pesquisa aplicada, que tem o objetivo de gerar novos conhecimentos para a solução de desafios científicos e tecnológicos específicos das operações da empresa. O volume de recursos desta carteira soma R$ 126,34 milhões. Outros R$ 41,23 milhões foram direcionados a 37 projetos de pesquisa básica, cujos estudos geralmente não buscam aplicação imediata e, portanto, não incluem a construção de protótipos e experimentação em campo. A maior parte dos investimentos, R$ 231,5 milhões (58% do total), foi dedicada a 14 projetos de desenvolvimento experimental, que buscam comprovar a aplicação prática de produtos e equipamentos, alguns de grande porte. Com relação à natureza dos projetos, a maioria (62) é incremental, ou seja, que busca aperfeiçoar produtos ou processos já existentes. Nesta linha, foram investidos, entre 2009 e 2012, R$ 47,26 milhões. Outros R$ 96 milhões foram aplicados em 78 projetos que criam vantagens competitivas à empresa em termos de custos ou novas oportunidades de mercados, conhecidos como projetos de nova plataforma. No entanto, os que receberam mais recursos foram os de caráter disruptivo, ou seja, aqueles que trazem inovações que mudam a estrutura da indústria ou do mercado. No total, 21 projetos deste tipo receberam R$ 255,76 milhões. Investindo no negócio O catálogo também traz uma análise dos investimentos por tipo de mineral (minério de ferro, cobre, níquel, manganês, carvão, fósforo e potássio) e de negócio (Logística, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Saúde e Segurança e Transversal, que contempla iniciativas que atendem a mais de uma área de negócio da Vale). A maior quantidade de recursos para pesquisa e concessão de bolsas foi para o carro-chefe da Vale, o minério de ferro, que recebeu R$ 106,34 milhões dos recursos disponíveis, seguido por metais não ferrosos - cobre, com R$ 52,81 milhões, e níquel, com R$ 34,77 milhões. Com relação ao tipo de negócio, os projetos que envolveram mais de uma área da Vale ficaram com uma fatia maior, R$ 114,65 milhões, seguido de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com R$ 48,80 milhões, e Logística, R$ 30 milhões.

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