O Canil Municipal está passando por ampliação. Novas subdivisões são construídas para dividir filhotes e cães que foram castrados de maneira recente, e assim, melhorar o bem-estar dos animais. Apesar da ampliação do espaço físico, a capacidade de abrigo não vai aumentar.
Segundo a veterinária Alice Alexandrina Souza Cunha, 25, as obras devem terminar nos próximos dias. O serviço (incluindo mão de obra e material) é de responsabilidade da Prefeitura, que contou com a colaboração de voluntários e do grupo Câopanhia do Bem, que doaram parte do material de construção.
O funcionamento do Canil é de responsabilidade da Prefeitura, que faz a manutenção, arca com o salário dos funcionários, disponibiliza material para castração e eutanásia. Voluntários auxiliam com a doação de ração e medicamentos. Para Alice Cunha, o município dá bom exemplo ao manter esse serviço. “É um avanço. O bem estar animal é um assunto muito discutido atualmente e a Prefeitura deve ser parabenizada pela iniciativa, afinal não são todos os municípios que possuem canil”, avaliou.
Posse responsável
A veterinária Alice Cunha, responsável técnica pelo Canil, explica que o órgão tem a função de recolher cães nas ruas e castrá-los para evitar incômodos à população. O Canil não pode recolher animais nas residências.
A veterinária frisa que são muitos os registros de abandono, dessa forma, quem pensa em ter um cão deve pensar bastante, porque essa é uma decisão de longo prazo. “É preciso ter responsabilidade. O cão não é um brinquedo que pode ser abandonado quando o dono não quiser mais”, explica.
Para diminuir o número de animais no Canil (atualmente são 60) e estimular a posse responsável, a Prefeitura e o grupo voluntário Cãopanhia do Bem realizaram Feira de Adoção no último sábado, 23, no estacionamento do Hiper Comercial Monlevade.
Dezenove animais foram adotados, sendo nove adultos e dez filhotes. O motorista Marcelino Antônio Farias, 48, adotou uma cadela de apenas quarenta dias. “Gosto muito de animais e queria mais um”, explicou. A atendente Adicéia Braga, 38, que adotou a cadela Clarinha – da raça Perreier com Cocker – em feira realizada pelo Canil em 2011 comentou que o caminho para a diminuição dos casos de abandono é a conscientização da comunidade.
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