28 de janeiro de 2010

Diretor do DAE explica que Tarifa Social da Água não aumentou conta de contribuintes

Desde 1º de janeiro está em vigor a nova Tarifa Social da água em João Monlevade. Para o diretor do Departamento de Águas e Esgotos (DAE), Geraldo Amaral a Lei não aumentou a tarifa. Segundo ele, foram inseridos critérios justos e sociais na cobrança dos serviços. “A nova Lei trouxe justiça social uma vez que, agora, as famílias beneficiadas são aquelas que têm o perfil do programa Bolsa Família”, explicou. Para Amaral, a antiga Lei (de 2001) que isenta do pagamento da tarifa de água para quem gasta até 10m³ por mês, o equivalente a 10 mil litros, trouxe vários prejuízos para a autarquia.

De acordo com Amaral, dos 22.089 consumidores cadastrados no DAE, aproximadamente 9.500 não pagavam pela água que consumiam, ou seja, cerca de 43% dos consumidores. “A isenção da tarifa mínima de água trouxe sérios desequilíbrios financeiros ao orçamento do DAE”, informou. Ele disse que a receita arrecadada com a prestação de serviços de água e esgoto passou a ser insuficiente para cobrir as despesas cotidianas do Departamento, fazendo com que a Prefeitura repassasse dinheiro ao DAE para o pagamento de suas despesas. “Como é uma autarquia, a receita arrecadada deve ser suficiente para cobrir as despesas e estes valores repassados pela Administração poderiam ser utilizados para melhorias nas áreas de saúde e assistência social”, pontuou.

Ainda de acordo com Geraldo Amaral, todas as famílias devem economizar água para continuarem isentas da taxa mínima, assim como aquelas que poderão ser beneficiadas.

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