Com o período de chuvas, o clima torna-se propício para o aparecimento do caramujo africano que, além de transmitir doenças, pode levar à morte. É o que alerta a coordenadora da Vigilância em Saúde, (Visa) Kátia Guimarães. Ela explica que o caramujo não tem predador natural, sendo o método de controle indicado a coleta e destruição manual dos espécimes. E a melhor forma de evitar sua reprodução a eliminação de lixo, entulho e mato acumulado.
A Visa é responsável pela captura apenas dos caramujos encontrados nas vias e imóveis públicos. Quando eles invadem as residências, o morador é o responsável por retirá-los.
Caramujo
Geralmente, os caramujos passam o dia escondidos. Eles sobrevivem em terrenos baldios e gostam de locais úmidos e sombreados. A coordenadora da Visa orienta que ao iniciar a busca o morador verifique bem os cantos dos muros, lugares em que possa haver acúmulo de galhos, folhas e madeiras.
Para eliminar o caramujo a pessoa deve estar protegida com uma luva e colocá-lo dentro de sacos plásticos resistentes. Em seguida, o correto é colocar os sacos no chão pisando sobre eles para quebrar as conchas.
Após esse trabalho os restos dos caramujos devem ser enterrados em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos, de cursos d’água e nascentes.
Antes de colocar terra sobre os caramujos mortos, com os cuidados necessários de manuseio, deve-se aplicar cal virgem sobre as conchas quebradas. A Visa alerta para o risco de queimaduras na pele que podem ser provocadas pela cal.
Os restos dos caramujos não devem ser colocados no lixo, pois desta forma o morador apenas estará transferindo a infestação para outro local. Os melhores horários para coleta são no início da manhã ou no fim da tarde, já que os moluscos evitam a luz solar. É preciso observar o local que foi infestado por eles no prazo de até três meses, para verificação das reinfestações. Para outras informações, a população pode entrar em contato com a Visa pelos telefones 3852 3021 ou 1520 (sem prefixo).
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