30 de julho de 2010

Acelerando a criação de valor

A Vale apresentou excelente desempenho operacional e financeiro no segundo trimestre de 2010 (2T10), o melhor desde a ocorrência do choque financeiro global no 3T08, sinalizando que a criação de valor está ganhando momento. Estes resultados refletem a crescente demanda global por minérios e metais, custos operacionais sob controle e os nossos esforços para aumentar a produção.
O 2T10 marca o primeiro trimestre com implementação do novo regime de precificação do minério de ferro. A maior flexibilidade traz mais eficiência e transparência aos preços de minério de ferro, premia a qualidade, contribuindo para estimular o investimento de longo prazo, e permite aos clientes saber antecipadamente o preço a ser pago no trimestre seguinte, facilitando assim o controle dos custos e gestão de estoques.

Acreditamos firmemente que a busca contínua de crescimento manterá a Vale no caminho da criação significativa de valor para os acionistas.

Os principais passos para a aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foram concluídos e um mês do desempenho dos ativos recém adquiridos já estão refletidos no resultado do 2T10. Bayóvar, o nosso primeiro projeto greenfield no negócio de fertilizantes, foi entregue este mês, no prazo previsto e dentro do orçamento. Este foi o terceiro projeto a ser entregue dos sete programados a serem concluídos neste ano.

Na medida em que muitos dos projetos greenfield programados para entrar em operação no futuro próximo sejam concluídos, eles darão origem a novas plataformas de crescimento através do desenvolvimento de projetos de expansão (brownfield) de baixo capex para atender a ampliação da demanda global, proporcionando uma linha adicional de criação de valor para o acionista.

Os principais destaques do desempenho da Vale no 2T10 foram:


Receita operacional de US$ 9,9 bilhões no 2T10, 45,0% acima de US$ 6,8 bilhões no 1T10.
Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado(a) (lucro antes de juros e impostos), de US$ 4,6 bilhões no 2T10, 124,5% superior ao 1T10.
Margem operacional, medida pela margem EBIT ajustado, aumentou para 47,9% no 2T10, de 31,2% no 1T10.
Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), subiu para US$ 5,6 bilhões no 2T10 - o terceiro maior EBITDA trimestral histórico - de US$ 2,9 bilhões no 1T10.
Lucro líquido de US$ 3,7 bilhões, equivalente a US$ 0,70 por ação diluído, contra US$ 1,6 bilhão no 1T10.
Investimentos - excluindo aquisições - alcançaram US$ 2,4 bilhões, com US$ 2,0 bilhões gastos em crescimento orgânico.
Primeira parcela da remuneração mínima ao acionista em 2010 de US$ 1,25 bilhão, ou US$ 0,24 por ação, paga em 30 de abril.
Indicador dívida bruta/LTM EBITDA ajustado abaixo de 2x, atingindo 1,76x.

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