22 de julho de 2010

Cardápio da alimentação escolar recebe reforço com produtos da agricultura familiar

A merenda escolar de crianças e adolescentes da educação infantil e fundamental da rede municipal está mais rica e saborosa. É o que afirma a nutricionista, da Secretaria de Educação, Marylane Domingues. De acordo com a Lei 11.947/09, as prefeituras têm o dever de utilizar, no mínimo, 30% dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar.
Na cidade, a Associação Monlevadense de Produtores de Agricultura Familiar (Ampaf) e a Associação dos Apicultores de Monlevade (Aapimon) foram beneficiadas com o programa e repassam para as escolas seus produtos. Com isso, além de garantir uma alimentação saudável aos estudantes, a Prefeitura colabora com o fortalecimento da economia local, com a geração de renda, o desenvolvimento agrário e o combate à pobreza.

Alimentos
De acordo com a Marylane, o Programa de Alimentação Escolar da Prefeitura de João Monlevade fornece cerca de 7.200 refeições diárias, e faz parte de uma política de segurança alimentar e nutricional, que visa promover o direito humano a alimentação adequada nas escolas e Centro de Educação Infantil. Ao todo, são mais de oito mil molhos de verduras, 4 mil quilos de legumes, 26 mil sachês de mel repassados mensalmente às essas instituições.
Os agricultores associados da Ampaf repassam para as escolas cenoura, beterraba, abóbora, mandioca, batata baroa, pimentão, chuchu, abobrinha, repolho, alface, cebolinha, salsa, couve, banana prata e banana caturra.
De acordo com a nutricionista, as escolas apresentam um cardápio balanceado, que supera a média de necessidades nutricionais recomendadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Uma regra válida para todas as unidades de ensino é que não podem ser servidos frituras, embutidos, refrigerantes, gorduras ou balas. Para uma melhor qualidade da alimentação, as merendeiras frequentam cursos com o objetivo de divulgar técnicas para o preparo de pratos de baixo custo, mas de alto valor nutritivo.
Em breve, será empossado o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea) que será um espaço de articulação entre o governo municipal e a sociedade civil para a formulação de diretrizes para políticas e ações na área de segurança alimentar.

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