18 de novembro de 2007

Prefeitura inicia remoção do lixão do município


Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo iniciou essa semana a remoção de todo os resíduos sólidos do lixão da cidade para o novo aterro sanitário. Cerca de 6 mil metros cúbicos de lixo estão sendo depositados em uma vala coberta por uma manta impermeabilizante, que evita a contaminação do lençol freático pelo chorume.
Segundo informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, serão realizadas cerca de 800 viagens em caminhão para transportar todo o lixo para o aterro. O lixo removido receberá tratamento adequado no novo aterro sanitário e, de acordo com um termo de ajustamento de conduta entre a Prefeitura e Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), a área do lixão será descontaminada e recuperada através de um Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad).
“Todo o lixo vai ser removido e a área será recuperada. Haverá a recuperação do solo e o plantio de espécies nativas. Estamos resolvendo dois problemas ao mesmo tempo, fazendo o aterro para tratar o lixo de hoje e resolvendo o problema do lixo de ontem, com o tratamento do atual lixão”, disse o secretário de Meio Ambiente, Luis Antônio de Oliveira.

Primeira etapa do aterro sanitário quase concluída
A primeira etapa das obras do aterro sanitário do município deve ser concluída em aproximadamente 40 dias. Ela consiste na construção das valas de rejeitos e na remoção dos resíduos sólidos do lixão para o local. A segunda etapa está prevista para o início do próximo ano, com a construção da Usina de Triagem e compostagem do lixo, onde o lixo reciclável será separado do orgânico.
Prevendo o aumento populacional e, consequentemente, o aumento da produção de lixo, na cidade, a Prefeitura Municipal iniciou a construção do aterro em uma área que conta com mais de 100 mil metros quadrados e está localizada na zona rural do município, na localidade de Carolina.
O aterro terá capacidade de atender uma população de 17 mil habitantes por um período de 35 anos.
Segundo o prefeito, Raimundo Nonato Barcelos, Nozinho, a área cumpre o que determina os órgãos ambientais e será utilizado ainda um terreno ao lado onde será feita uma área uma reserva legal que corresponde a 20% do aterro para fazer um cinturão verde com aproximadamente 2,5 hectares.
“É uma obra que acompanha o desenvolvimento de São Gonçalo e demonstra a nossa preocupação em dar solução a um problema antigo, que é a eliminação do lixão. A construção do aterro é licenciada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e possui autorização para exploração florestal, emitida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF)”, informou o prefeito.

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