11 de fevereiro de 2009

Prefeito discute implantação de Posto de Perícia Integrada

Fotos: Sérgio Henrique
Prefeito Gustavo Prandini, delegado Edimar de Paula Silva, assessor de Governo Emerson Duarte e o médico legista Mauro Vitor da Silva Bulhões

Prefeito Gustavo Prandini durante reunião com médicos, secretários e policiais

O prefeito Gustavo Prandini quer que o Posto de Perícia Integrada (PPI) seja uma realidade em João Monlevade. O serviço permitirá uma estrutura adequada para funcionamento de um IML e de trabalhos de perícia. Atualmente, as necropsias, por exemplo, são feitas em uma sala próxima ao setor administrativo do Cemitério do Baú. Para viabilizar a implantação do PPI, o chefe do Executivo discutiu na manhã desta quarta-feira, 5, o assunto com o delegado da 27ª Delegacia Regional de Segurança Pública, Edimar de Paula Silva, e com os médicos legistas Mauro Vitor da Silva Bulhões, André Luiz Arruda Luca e Francisco Bizzi Lopes. Marcaram presença também o presidente da Associação Médica, Luiz Alpino Prandini de Assis, a secretária de Saúde, Gisele Domingues, o vice-prefeito, Wilson Bastieri e o assessor de Governo, Emerson Duarte.
No encontro, os médicos legistas apresentaram ao prefeito Gustavo Prandini as dificuldades encontradas para realização do trabalho em um espaço inadequado. Alguns dos problemas enfrentados, segundo Mauro Bulhões, são a falta de uma geladeira para conservação de cadáveres e ausência de ventilação durante a atuação dos legistas. Outra necessidade apontada por André Arruda é a falta de auxiliares de necropsia. “A criação em Monlevade de um PPI é uma questão de oferecer qualidade no serviço, desenvolvendo os trabalhos de maneira adequada”, disse Mauro Bulhões. Já Luiz Alpino afirmou que a vinda do PPI vai dignificar o serviço médico e oferecer mais conforto aos parentes que não mais verão seus entes jogados pelos cantos em uma sala com mosquitos”, opinou o presidente da Associação Médica, ao explicar as condições atuais no necrotério. A secretária de Saúde ainda falou que, hoje, a população possui fácil acesso ao local durante os trabalhos dos legislas.
Após todas essas explanações, o prefeito Gustavo Prandini sugeriu que uma comissão vá a Belo Horizonte com ele para reivindicar ao Governo de Minas recursos para construção do prédio do Posto de Perícia Integrada, que tem como objetivo atender outras cidades da região. A data da viagem ainda não foi acertada, mas a proposta é que o chefe adjunto da Polícia Civil, Jairo Léllis Filho, seja procurado para ajudar na viabilização de recursos financeiros. O delegado Edimar de Paula lembrou que a ArcelorMittal Monlevade doou um terreno no ano passado, atrás do presídio, no bairro Baú, para construção do PPI. De acordo com Edimar de Paula, o projeto arquitetônico já está pronto e as obras devem custar pelo menos R$1 milhão. “Doutor Jairo Lélis sempre se mostrou solícito as causas da segurança pública de Monlevade e região”, comentou o delegado regional.

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